Cidades mais verdes, infâncias urbanas

22 May Cidades mais verdes, infâncias urbanas

Nos últimos 50 anos o Brasil viveu um boom de urbanização: a população que mora nas cidades passou de 45% nos anos 1960 para 84% nos dias atuais. Esse fenômeno provocou mudanças significativas na organização do país, na relação cultural que temos com a natureza – quanto mais urbanizados ficamos, mais nos distanciamos de ambientes naturais.

O lugar da criança nos centros urbanos, que antes era estruturado a partir da experiência, autonomia e relação com o outro e com o espaço a sua volta, foi se perdendo e/ou se modificando, ao passo que a infância passou a acontecer em espaços fechados e controlados, com pouca interação com os ambientes naturais.

Neste sentido, o “Seminário Latino-Americano Criança e Natureza 2018 – Cidades mais Verdes, Infâncias Urbanas”, realizado pelo programa Criança e Natureza, do Instituto Alana, em parceria com o Sesc São Paulo, trará especialistas e educadores do Brasil e, pela primeira vez, de outros países da América do Sul para refletir sobre as relações entre as crianças urbanas e a natureza. Os encontros acontecerão nos dias 6 e 7 de junho, no Sesc Interlagos, em São Paulo. O evento é gratuito e as vagas são limitadas.

Entre os nomes confirmados no seminário estão Gandhy Piorski, pesquisador da cultura de infância; Pedro Fiori Arantes, arquiteto e urbanista que tem as transformações na forma e nos processos produtivos na arquitetura na era da dominância financeira como objeto de pesquisa; Carolina Balparda, diretora-geral de pedagogia urbana de Rosário, na Argentina; e Max Correa Malschafsky, arquiteto da Fundación Mi Parque, do Chile. Oficinas e vivências também fazem parte do programa. 

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