
22 Jun Educação, infâncias e natureza
Entendemos que a vida urbana nem sempre favorece o contato direto das crianças com ambientes naturais, e a experiência ao ar livre tornou-se um desafio nas cidades. Nesse contexto, a escola tem o papel estratégico de desenvolver propostas educativas integradoras no território e na natureza, que possam contribuir com o que costumamos chamar desemparedamento da infância. Mas que fazer com a natureza em tempos de pandemia, quando educadores e famílias encontram-se em situação de isolamento? Elencamos oito sugestões sobre como estimular ideias criativas e trabalhar a relação com a natureza enquanto os alunos estiverem em casa. Confira!
2. O Tempo e o Espaço: Observar é um modo de conhecer inerente à humanidade. Registrar e sistematizar esse conhecimento pode ser um bom percurso didático.
3. Origem das coisas: Compreender de onde vêm os alimentos, do que são feitos os materiais que vemos e usamos no dia a dia pode ser uma boa forma de percepção da natureza dentro das coisas e de como ela é necessária.
4. A gente é o que a boca come: Quais alimentos cada família come? De onde vêm? Qual seu valor nutricional?
5. A tecnologia a favor: Usar a tecnologia a favor do aprendizado pode ser um bom caminho. Evidentemente, é preciso pensar nas condições de acesso de educadores e estudantes no presente momento.
6. A arte como alimento para a alma: A arte tem o poder de mobilizar encantamento, relaxamento e inspiração. Que natureza se vê da janela? Que tal desenhá-la? Que tal usar materiais reciclados para compor estruturas e refletir sobre o reuso de objetos? A natureza sempre inspirou a arte
7. Sentimento de pertencimento: Do que os estudantes sentem falta do lado de fora, quais os percursos que eles conhecem e como se relacionam com os lugares dentro de seus territórios?
8. Escutar a criança: Garantir espaços para troca sobre como estão vivenciando o presente é uma forma de acolhimento, que também é parte da educação. Significa, no mínimo, trabalhar formas de expressão e ajudar a nomear aquilo que se sente.
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