14 Oct Justiça Climática: esperança, resiliência e a luta por um futuro sustentável
Relatos de pessoas afetadas pela poluição do ar, de gente que luta para manter suas terras diante de marés cada vez mais altas ou de agricultores que sofrem com períodos de seca prolongados. São essas histórias – cada vez mais corriqueiras e que sinalizam que as mudanças climáticas já são uma realidade para todos -, que Mary Robinson recolheu ao redor do mundo, durante os anos em que participou de debates e congressos sobre direitos humanos e clima. Elas dão potência à obra Justiça Climática: esperança, resiliência e a luta por um futuro sustentável, um manifesto que aponta caminhos para uma das questões humanitárias mais urgentes do nosso tempo: a injustiça social por trás das mudanças climáticas.
O livro, escrito pela ex-presidente da Irlanda, é uma das primeiras e principais obras sobre o assunto. Lançado no Brasil por iniciativa do Instituto Alana e da rede de juristas LACLIMA, com o apoio do Instituto Clima e Sociedade (ICS) e do Consulado Irlandês, traz histórias comoventes e inspiradoras vindas da Irlanda, do Quênia, da Lapônia, dos Estados Unidos, do Vietnã e de Kiribati. A autora fez um prefácio especialmente para a edição brasileira, que foi produzida pela Editora Record.
Bom ponto de partida para quem deseja compreender melhor os efeitos das mudanças climáticas, a obra fortalece aqueles que já estão engajados nessa luta, com uma leitura fluida e agradável sobre um assunto muito desafiador. Alcançar justiça climática não é um desafio singular. A luta precisa ser travada em várias frentes, colocando no centro as populações vulnerabilizadas pela crise climática, em especial as crianças, que têm o direito a um futuro, no presente. O lançamento vem para abrir novas janelas de reflexão e conscientização sobre o tema, envolvendo diferentes setores da sociedade na discussão e engajamento.
“A emergência climática é um dos maiores desafios civilizatórios. As histórias desse livro nos inspiram e guiam sobre o que podemos fazer para proteger o planeta, o meio ambiente, os seres humanos e, em especial, as gerações presentes e futuras. As crianças estão entre as maiores vítimas dessa emergência e, para terem os seus direitos fundamentais garantidos, precisam de acesso e convívio com a natureza e com um ambiente ecologicamente equilibrado”, diz Marcos Nisti, CEO do Instituto Alana.
Com argumentos lúcidos, afirmativos e bem fundamentados em prol da esperança e da ação de cada indivíduo, Mary Robinson “traz à luz um futuro melhor para o mundo”, como declarou o ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.