Obesidade em Crianças e Adolescentes: uma responsabilidade compartilhada

16 Oct Obesidade em Crianças e Adolescentes: uma responsabilidade compartilhada

No Brasil e no mundo, os dados sobre obesidade em crianças e adolescentes são cada vez mais alarmantes. É necessário conhecer tal realidade para agir contra esse grave problema de saúde pública.

Projeções da Organização Mundial da Saúde indicam que, em 2030, o Brasil será o 5° país do mundo em número de crianças com essa condição. Hoje, em nosso país, 1 em cada 3 crianças com idade entre 5 e 9 anos está com excesso de peso ou obesidade. Além de prejudicar o desenvolvimento dessas crianças, a obesidade está associada a outras doenças crônicas que podem ocorrer ainda na infância e também na fase adulta, comprometendo seu futuro.

É necessário refletir sobre o modo de vida e de desenvolvimento que estamos adotando nas cidades, tendo em vista que somos uma sociedade predominantemente urbana. Como o mundo atual está acolhendo as novas gerações? Não podemos deixar de considerar que os efeitos da urbanização, entre eles o distanciamento da natureza, a redução das áreas naturais, a poluição ambiental e a falta de segurança e qualidade dos espaços públicos ao ar livre nos levam – adultos, jovens e crianças – a passar a maior parte do tempo em ambientes fechados e isolados.

Entendendo o assunto como uma importante questão de saúde pública, o Instituto Alana e o Instituto Desiderata, com apoio do programa Criança e Natureza, Criança e Consumo e da Sociedade Brasileira de Pediatria, entre outras organizações, lançam a campanha Obesidade Infantil: uma questão de saúde pública e tem como objetivo convidar a população, especialmente pais e cuidadores, a olhar de uma forma mais abrangente para os inúmeros fatores que influenciam as altas taxas de obesidade infantil no Brasil e no mundo.

ACESSE O MATERIAL COMPLETO, CLICANDO AQUI

Em consonância com os marcos legais nacionais e internacionais, há atualmente um amplo conjunto de pesquisas que relacionam a falta de oportunidades de brincar e aprender com a – e na – natureza com problemas de saúde na infância e na adolescência como obesidade/sedentarismo , hiperatividade , baixa motricidade – falta de equilíbrio, agilidade e habilidade física – e até miopia. Enfrentar o sedentarismo passa por oferecer ambientes mais saudáveis, nos quais as crianças e adolescentes possam se movimentar livremente, brincar e praticar esportes. Para isso, meninos e meninas precisam ter acesso a áreas verdes próximas, cuidadas e seguras. Acreditamos no brincar livre como meio de prevenção e combate à obesidade, uma questão de saúde pública que concerne a todos!

O contato com a natureza ajuda também a fomentar a criatividade, a iniciativa, a autoconfiança, a capacidade de escolha, de tomar decisões e resolver problemas, o que por sua vez contribui para o desenvolvimento de múltiplas linguagens e a melhora da coordenação psicomotora. Isso sem falar nos benefícios mais ligados ao campo da ética e da sensibilidade, como encantamento, empatia, humildade e senso de pertencimento. Para saber mais sobre a relação entre crianças, natureza e obesidade infantil acesse o infográfico sobre o assunto.

SAIBA MAIS