Toras ou troncos com as dimensões desejadas (considerando o público alvo do brinquedo)
Para cavar: escavadeira, pá, enxada ou picareta
Bastão para firmar a terra ao redor do tronco
Motosserra
Lixadeira ou esmerilhadeira com lixa
Barra roscada ou prego
Furadeira
Stain transparente
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Passo a Passo
Arranjo dos troncos
Distribuir os troncos no chão de acordo com um melhor encaixe natural a partir da forma das peças disponíveis.
Desenvolver um percurso de desafios a serem vencidos com as toras, considerando a dificuldade buscada para o circuito.
Escolher os pontos de apoio e base no chão, abrindo covas no solo para enterrar os pilares necessários.
Fixação das toras
Fixar as toras umas nas outras com o entalhe de encaixe entre as madeiras e com barras roscadas – com uma porca e ruela de cada lado.
Também é possível usar pregos. Eles são mais baratos, embora sejam menos resistentes que a barra roscada. Outra possibilidade é usar pregos de madeira ou bambu. Eles são mais difíceis de se obter e também duram menos, mas seu impacto ambiental é menor.
O circuito também pode ser incrementado por pilares de sustentação, conferindo altura ao percurso. Esses pilares podem ser feitos a partir de tocos de madeira fixados no chão, de acordo com sua altura (quanto maior a altura do pilar, maior a profundidade do trecho enterrado).
Impermeabilização da madeira
A casca dos troncos produz um ambiente favorável para organismos decompositores. É necessário tirar a casca – o que nem sempre é fácil – para aplicar uma resina impregnante chamada stain,para que as toras durem mais. Há no mercado algumas marcas de stain, como Osmocolor ou Polisten.
É indicado aplicar duas demãos, buscar a máxima impregnação e usar produtos na cor transparente para valorizar o tom original da madeira.
Pontos de atenção em relação à Norma Técnica 16.071 da ABNT
Área de impacto de queda
A norma recomenda que todo brinquedo com queda acima de 60 cm tenha uma área livre, sem obstáculos, sobre a qual o usuário possa cair sem se lesionar. O raio dessa área é proporcional à altura do brinquedo. Para brinquedos com 60 cm de altura ou menos, o raio da área livre em seu entorno deve ser 1,5 m.
Superfície atenuante
A norma recomenda que todo brinquedo com queda tenha uma superfície atenuante na área livre de impacto. O tipo de material indicado varia de acordo com a altura do brinquedo. Para o trepa-tronco horizontal, a superfície atenuante indicada é a grama, embora seja possível utilizar cascas ou lascas de madeira, ou, ainda, areia.
Proteção de porcas e pinos
A distância máxima entre entre o centro do eixo do parafuso e a lateral do rebaixo na madeira é de 25 mm.
Os componentes de metal devem ser resistentes às condições atmosféricas e protegidos contra oxidação, de forma a evitar a ferrugem.
Verificar se os troncos estão íntegros, sem nenhuma rachadura na base.
Verificar todos os encaixes, se estão firmes e seguros.
Verificar se as fixações de ferro (como a barra roscada ou o prego) estão expostas. Se houver pregos ou parafusos expostos, tentar bater e afundá-los na madeira. Se não for possível, desmontar o brinquedo.
Manutenção
Manutenção mensal
Fazer manutenção da grama que está disposta sob o brinquedo, e que é a superfície de amortecimento de queda indicada.
Manutenção anual
Se os troncos estiverem descascados, refazer a aplicação da resina impregnante (stain) em toda superfície do brinquedo.