As toras escolhidas devem ter uma altura tal que contemple a base a ser enterrada, conforme o desenho abaixo.
Para brinquedos com altura de 1 m, a parte enterrada deve ter 50 cm. Para as toras de 2 m de altura, a base enterrada deve ter no mínimo 80 cm. Para brinquedos com 3 m, a base enterrada deve ter 1 m.
A partir da observação do tipo de solo, da sua umidade, da incidência e escoamento de água da chuva no local, e da resistência da madeira empregada, o construtor deve avaliar a necessidade do uso de brita, cal e areia, com um pouco de água ou concretagem na massa da fundação da tora, conferindo mais segurança à estrutura.
O segmento a ser enterrado deve receber pintura asfáltica, e a porção que aflora deve receber uma resina impregnante chamada stain, para maior durabilidade das toras. Há no mercado algumas marcas de stain, como Osmocolor ou Polisten.
Para confecção das agarras indica-se o uso de motosserra. Elas também podem ser feitas usando formão ou serrote, porém é mais trabalhoso.
É indicado lixar as agarras com lixadeira para eliminar rugosidades ou farpas. As agarras podem ter formatos e angulações diferentes.
Para diminuir o impacto da queda das crianças, deve-se prever uma superfície atenuante no entorno da estrutura com o uso de materiais como casca, areia ou lascas finas de madeira.
A casca dos troncos produz um ambiente favorável para organismos decompositores. É necessário tirar a casca – o que nem sempre é fácil – para aplicar stain, para que as toras durem mais.
É indicado aplicar duas demãos, buscar a máxima impregnação e usar produtos na cor transparente para valorizar o tom original da madeira.
A norma recomenda que a altura máxima de qualquer brinquedo não exceda 3 m.
Ao fim da instalação, deve-se marcar na tora o nível do piso, para detectar qualquer futura perda de comprimento do tronco enterrado ou movimentação de terra.
A norma recomenda que todo brinquedo com queda acima de 60 cm tenha uma área livre, sem obstáculos, sobre a qual o usuário possa cair sem se lesionar. O raio dessa área é proporcional à altura do brinquedo. Para um brinquedo com 3 m de altura, a área livre deve ter 2,5 m de raio.
A norma recomenda que todo brinquedo com queda tenha uma superfície atenuante na área livre de impacto. O tipo de material indicado varia de acordo com a altura do brinquedo. No caso do trepa-tronco vertical, a superfície atenuante indicada é serragem ou lascas de madeira.
Para mais informações consulte a ficha Recomendações da Norma Técnica 1.607 da ABNT.
Verificação mensal
Verificar se os troncos estão íntegros, sem nenhuma rachadura ou fissura na base em que o tronco encosta no solo. Se houver rachadura na base, o brinquedo deve ser substituído.
Verificar rachaduras para evitar aprisionamento de dedo. Se houver, elas podem ser preenchidas com resina ou cola branca misturada com serragem.
Verificar se o nível do solo ao redor do brinquedo se mantém na linha de piso demarcada na instalação do brinquedo. Se houver alteração, o brinquedo deve ser refeito.
Manutenção mensal
Renovar o material de amortecimento que está disposto sob o tronco.
Manutenção anual
Se os troncos estiverem descascados, refazer a aplicação da resina impregnante (stain) em toda superfície do brinquedo.