Mais Crianças na Natureza e mais Natureza para as Crianças
Somos natureza, e tudo o que a ela afeta, afeta a nós mesmos. Por isso, defender e preservar a natureza, e nosso direito a ela, é garantir a vida das múltiplas infâncias no planeta. O Instituto Alana e o Sesc prepararam esta programação e convidam você a refletir com a gente e conhecer caminhos práticos, com soluções baseadas na natureza, para que esses direitos prevaleçam!
Abertura - Mais crianças na natureza e mais natureza para as crianças
Neste momento, em que a saúde tem sido tão sensível e prioritária para nosso bem viver, precisamos ter mais crianças na Natureza e mais Natureza para as crianças. Por isso mesmo é que temos de criar (pra ontem!), caminhos individuais e coletivos para que a criança na Natureza não se torne uma espécie em extinção.
Escritora e contadora de histórias, cursou Arte Dramática no Célia Helena Teatro-escola e Comunicação das Artes do Corpo na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, com habilitação em Performance Arte. É doutoranda em Sociologia da infância na Universidade do Minho, em Portugal. Em 1998, iniciou a pesquisa do método de narrativas colaborativas a partir da escuta das perguntas do seu público. Fundou A história Aberta que integra oralidade e improvisação. Formadora de educadoras/es, participou de várias iniciativas nacionais e internacionais ligadas à defesa dos direitos das crianças e jovens.
Atriz, apresentadora e jornalista, defensora do Direito das Mulheres Negras da ONU. No decorrer de sua carreira, fez 12 novelas, quatro séries, oito filmes e dez peças, além de ter apresentado os programas Popstar e Superbonita. Em 2021, protagonizou Amor de Mãe, sucesso de público e crítica que marcou seu retorno ao horário nobre após um hiato de dez anos. Eleita um dos nomes afrodescendentes mais influentes do mundo pelo MIPAD, em 2017, em Nova York, está gravando a segunda temporada de Aruanas, série original do Globoplay. Voltará a O Topo da Montanha, montagem que produz e encena com o marido Lázaro Ramos, pela qual foi indicada ao Prêmio Shell de melhor atriz.
chef de cozinha natural e apresentadora dos programas “Bela Cozinha”, “Vida Mais Bela” e “Refazenda com Bela Gil”, do canal GNT. Formada em Nutrição e Ciência Alimentar na Hunter College, chef pelo Natural Gourmet Institute e mestre em Ciências Gastronômicas pela UNISG, na Itália. Se empenha em mostrar a importância da alimentação saudável e da agricultura sustentável para nossa saúde e para o planeta. Ministra aulas de culinária e dá palestras por todo o país. É autora dos livros “Bela Maternidade”, “Bela Cozinha”, “Bela Cozinha 2”, “Bela Cozinha: ingredientes do Brasil” e “Bela Cozinha: Da Raiz à Flor”.
Ativista global e surfista de 14 anos, nascida em Salvador (BA). Faz parte da petição Children.vs.Climate Crisis, e discursou na ONU junto com 15 crianças de todo o mundo. Ela também integra os coletivos S.O.S Vale Encantado, Heirs to Our Oceans e Green Kingdom. É uma High Seas Youth Ambassador. Foi uma Jovem Embaixadora Eco Women2020 e discursou na abertura da década dos oceanos, no Brave New Ocean. Recentemente, encabeça um projeto chamado Eco Club Sustentare, focado em educação ambiental e sustentabilidade.
Cantora e apresentadora do programa Saia Justa, do GNT. Defensora dos movimentos negros, LGBTQIA+ e direitos das mulheres, atua com a ONU em sua iniciativa Vidas Negras Importam. Vencedora de vários prêmios, como o do Multishow (categoria 'Novo Hit'), o troféu 'Cantora' da Associação Paulista de Críticos de Arte, além do MTV MIAW (categoria ‘Grammy Latino Melhor Feat’), e o Music Video Festival (categoria ‘Melhor Figurino’). Lançou duas músicas recentemente, a “Tchau” com Jaloo, e “Vênus em Escorpião”, num feat mágico com Ney Matogrosso e Urias.
Engenheira civil formada também em Ciências Contábeis, é a primeira montanhista cadeirante do Brasil, apaixonada por trilhas e montanhas. Fundadora, junto com seu esposo, do Instituto Montanha para Todos.
18 de agosto - 10h às 12h
Boas-Vindas + Painel 1 – Educação, natureza e territórios: aprender e pensar fora da caixa
A pandemia evidenciou desafios da educação: a desigualdade no acesso às tecnologias, a fragilidade da relação família-escola, o uso restrito dos espaços escolares. Muito além de pensar quando as escolas devem abrir ou fechar, temos a oportunidade única de refletir: para qual escola queremos voltar? Como desemparedar as crianças?
Professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais. Atua como pesquisador e docente nos campos da educação e infância. Coordena e orienta projetos de pesquisa e intervenção nos temas: Educação Integral, Infância e cultura, Cidadania na infância, Participação Infantil, Pesquisas com e sobre crianças. É membro do grupo Territórios Educação Integral e Cidadania (TEIA) e do Núcleo de Pesquisa sobre Infância e Educação Infantil (NEPEI), ambos da Faculdade de Educação da UFMG.
Pedagoga e mestre em Educação pela Universidade de São Paulo, com pesquisa sobre infância indígena. Atuou por cerca de 10 anos no Parque Xingu por meio do Instituto Socioambiental. É co-diretora do curta-metragem Waapa, realizado em parceria com a pesquisa Território do Brincar, e assessora pedagógica do programa Criança e Natureza, ambos do Instituto Alana. Mãe da Nina e Luana.
Graduada em Direito, tornou-se educadora ao se mudar para a zona rural, onde teve a oportunidade de se aproximar da Educação – primeiro com seus filhos, depois com a comunidade. Especialista em Psicanálise (PUC-GO) e em Problemas do Desenvolvimento da Infância e Adolescência (FADERGS), ocupa a cadeira 40 da Academia de Letras do Nordeste Goiano. Em 2018 criou a Escola Aldeia, um coletivo de pensadores progressistas e inovadores, com um olhar atento e curioso para a educação.
Educadora e artesã indígena, vive na aldeia do Rio Silveira. Nessa comunidade, é professora da Escola Estadual Indígena Txeru Ba’e Kuai’ e também auxilia nos trabalhos espirituais na casa de reza. É fundadora e conselheira do Instituto Maracá, e representante do núcleo de educação indígena, da Secretaria de Educação de São Paulo. É uma das fundadoras do Fórum de articulação dos professores indígenas do Estado de São Paulo (FAPISP).
Pedagoga e psicóloga, é pesquisadora de infâncias e integrante do Movimento dos Quintais Brincantes, coletivo que reúne iniciativas brasileiras de crianças e adultos livres na natureza. É educadora e uma das responsáveis pela coordenação pedagógica do Quintal Pés no Mato, em São Miguel dos Milagres (AL). Foi educadora, em São Paulo, no Aldeia das Crianças, no Quintal Oquecabeaqui?, na Escola Viva e na Casa Redonda Centro de Estudos, onde segue na equipe de comunicação e cursos.
Bióloga pela Universidade Federal de São Paulo. Mestre em Ecologia e Evolução pela Universidade Federal de São Paulo. Pós-graduada em Pedagogia da Cooperação. Fundadora do Projeto Socioambiental Fonte do Ser e atual professora de Ciências Naturais da Rede Municipal de São Paulo na EMEF Padre José Pegoraro.
18 de agosto - 13h30 às 15h
Painel 2 - A saúde das crianças e do planeta são inseparáveis!
Como incorporar o acesso à natureza e aos espaços de lazer ao ar livre como fator determinante de saúde na infância e adolescência? Como avançar do “acessório” para o “essencial” e fortalecer a consciência e a ação sobre a interdependência da saúde do planeta e a saúde da espécie humana?
Graduada em Economia pelo Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e mestra em Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente. Com mais de 15 anos de experiência com agendas de integração social, econômica e sustentável, trabalhou para diferentes instituições, como o Ministério do Meio Ambiente e a WWF Brasil. Desde 2015, é Oficial Sênior de Programas no Escritório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente no Brasil.
Engenheira Florestal e mestre em Conservação de Ecossistemas pela ESALQ/USP, sempre trabalhou com educação e conservação da natureza. É cofundadora da Outward Bound Brasil, organização voltada para a educação por meio da aventura ao ar livre, e atuou na gestão e manejo de unidades de conservação na Fundação Florestal do Estado de São Paulo. Após o nascimento dos filhos, Raquel e Beni, passou a estudar a relação entre a infância e a natureza no mundo contemporâneo. Desde 2015 é pesquisadora do programa Criança e Natureza do Instituto Alana.
Graduada em Letras e Enfermagem. Especialista em Saúde Pública e Educação. Mestrado e Doutorado pela Universidade de São Paulo. Pós-doutorado pela Universidade de Estrasburgo (França). Pesquisadora e docente do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein. Líder do grupo de pesquisa e-Natureza: estudos interdisciplinares sobre conexão com a natureza, saúde e bem-estar (CNPq). Fotógrafa de vida selvagem.
Engenheiro florestal, consultor e empreendedor social em sustentabilidade, floresta e clima. Coordenador do Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Observatório do Clima (SEEG) e do Projeto de Mapeamento Anual da Cobertura e Uso do Solo no Brasil (MapBiomas), colunista do jornal O Globo. Acadêmico visitante do Brasil Lab da Universidade de Princeton. Foi Diretor Geral do Serviço Florestal Brasileiro, Diretor Executivo do Imaflora e curador do Blog do Clima.
Psicóloga, professora titular e pesquisadora da área de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Coordenadora do Laboratório Interinstitucional de Estudos e Pesquisas em Psicologia Escolar.
Uma pessoa trans não binária, nascida e criada em Natal (RN), terra não cedida dos povos Potyguaras. É bacharel em Relações Internacionais (UnP) e Gestão de Políticas Públicas e mestre em Estudos Urbanos e Regionais pela UFRN. É diretor regional pela América Latina e Caribe na Youth4Nature e co-coordenador do Clima de Eleição. Além do trabalho junto à agenda climática, tem uma atuação diversificada nas áreas de educação, arte, proteção da natureza, justiça ambiental, direito à cidade e movimento LGBTI+. Pronomes: ele/dele.
19 de agosto - 10 às 11h30
Painel 3 - Criança quer ir para a rua! Como as cidades podem ajudar?
O que é uma cidade mais verde e amigável à criança? Como aumentar o acesso de crianças e adolescentes a oportunidades para brincar ao ar livre, a pouca distância de onde moram ou estudam? Como tornar os espaços de lazer já existentes mais acolhedores, desafiantes e atraentes para as crianças e suas famílias? Como incrementar a mobilidade ativa?
Graduada em Turismo e prefeita de Boa Vista por cinco mandatos, vem desenvolvendo ações baseadas na importância científica, social e econômica de investir-se nos primeiros anos desde o curso de especialização infantil, em Harvard. Em suas últimas gestões, transformou Boa Vista na Capital da 1ª Infância ao promover cuidado abrangente para gestantes e seus filhos de até 6 anos, e por ter estruturado toda a cidade para acolher de forma integral as crianças e suas famílias.
É mestre em Psicologia Social e há 25 anos atua na promoção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes. Foi educadora ao ar livre da Outward Bound Brasil e conselheira da mesma organização. Fundou o Instituto Fazendo História, foi Secretária Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda). Atualmente, é representante da Fundação Bernard van Leer no Brasil, na qual lidera a iniciativa Urban95.
Educadora, graduada em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo, com especialização em Educação para a Sustentabilidade pelo Centro Universitário Senac, e educanda no curso de Pedagogia pela UNIVESP. Atua como agente de Educação Ambiental no Sesc Interlagos e é idealizadora do projeto Viveiro Brincante que, desde 2017, desenvolve ações voltadas para crianças, famílias e educador@s com o intuito de promover e ampliar a interação com a natureza e seus elementos por meio do brincar.
Graduado em Administração de empresas, com especialização em Tecnologia da Informação, é mestre em Planejamento e Avaliação de Políticas Públicas pela Universidade Federal do Ceará e professor do Departamento de Pesquisa e Inovação da Universidade de Fortaleza. É presidente da Fundação de Ciência, Tecnologia e Inovação de Fortaleza (Citinova). Foi secretário executivo de Conservação e Serviços Públicos e coordenador de Ações Imediatas em Transporte e Trânsito de Fortaleza.
Arquiteta e urbanista pela FAU-USP, mestra em História e Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo pela mesma instituição. Educadora do Apé - Estudos em Mobilidade, desde sua fundação, em 2012. Coordenou, entre 2015 e 2018, o Serviço Educativo do Museu da Cidade de São Paulo e, desde 2018, é educadora do Programa Curumim do Sesc Vila Mariana. É caminhante e entusiasta da educação para, na e com a cidade.
Arquiteta e urbanista com graduação e mestrado pela USP. Servidora pública na Prefeitura de Jundiaí desde 2004. Diretora de Urbanismo desde 2017, quando deu início à implementação da política pública da Criança na Cidade, em equipe multidisciplinar, a partir de um processo de sensibilização dos servidores, escuta e participação da criança na elaboração de planos, programas e projetos (em curso). Finalista no 2° Prêmio de Liderança Pública do Centro de Liderança Pública (CLP), com a Política Pública da Criança na Cidade (2019).
19 de agosto - 13h30 às 15h
Painel 4 - O direito das crianças à natureza e os direitos da natureza
O atual cenário de litígios protagonizados por crianças e adolescentes ao redor do mundo, mostra a necessidade de buscar caminhos para as próximas gerações, sob constante ameaça dos efeitos das mudanças climáticas. Como garantir o direito à natureza, essencial para todas as pessoas, em especial as crianças? E quem protege a natureza? Seria a natureza detentora de direitos para a sua própria existência?
Advogada pela Universidade Federal do Pará (1997), mestre em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2000) e doutora em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido pela Universidade Federal do Pará (2006). Pós-doutora pela Universidade Federal de Santa Catarina. Promotora de justiça do Ministério Público do Estado do Pará e Professora da Universidade Federal do Pará. Coordena o Grupo de Pesquisas Direitos dos Povos e Comunidades Tradicionais da UFPA.
Advogado de Justiça Climática no Programa Criança e Natureza, do Instituto Alana, mestrando em Direitos Humanos e Meio Ambiente na Universidade Federal do Pará, especialista em Direitos do Povos e Comunidades tradicionais, Youth Climate Leaders Fellow, Climate Reality Líder 2020, membro da Latino American Climate Lawyers, bolsista do Programa Ponte de Talentos da Fundação Lemann e Education USA.
Graduada em direito pela Universidade do Vale do Itajaí, doutora em Direito Ambiental pela Universidade de Alicante (Espanha), pós-doutora pela Universidade de Limoges (França) e pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC/CNPq) e pós-doutoranda do Programa Nacional de Pós-Doutorado da CAPES no PPGD/UFSC. Membro da Rede Sul-Americana para as Migrações Ambientais (RESAMA) e do Observatório Latino-Americano de Mobilidade Humana, Mudança Climática e Desastres (MOVE-LAM).
Graduado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), é consultor jurídico do Instituto Socioambiental (ISA). Foi Pesquisador em Direito Ambiental pela University of Cape Town (África do Sul) e pesquisador em Direito Ambiental pela Université Paris 1 Pantheon-Sorbonne/Paris 2 Pantheon-Assas (França). Mestre em Direito Ambiental pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP).
Advogado e diretor de Políticas e Direitos da Criança do Instituto Alana. Doutor em Direito do Estado pela USP, com doutorado sanduíche em 2017 e Pesquisador Visitante no Child Advocacy Program pela Harvard Law School. Pesquisador visitante do Max-Planck-Institute de Direito Público de Heidelberg/Alemanha. Docente e membro do Painel Técnico do Curso de Liderança Executiva do NCPI/Harvard. Foi Conselheiro do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda - 2012-2016) e professor coordenador da Clínica de Direitos Humanos Luiz Gama da Faculdade de Direito da USP. Integrou, em 2017, a equipe do Legal Policy Office do Alto Comissário das Nações Unidas para Direitos Humanos (OHCHR/ONU), em Genebra.
Graduanda de Direito pelo Centro Universitário São Lucas, é ativista do Povo Paiter Suruí e coordenadora do Movimento Juventude Indígena de Rondônia. Conselheira na Associação de Defesa Etnoambiental – Kanindé e suplente no Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de Rondônia, além de Conselheira Global da Aliança Global “Amplificando Vozes pela Ação Climática Justa”, voluntária no Engajamundo e comunicadora Indígena.
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