
14 Nov Crianças em primeiro lugar!
Crianças e adolescentes representam 1/3 da população mundial. Por estarem ainda em formação, elas são mais atingidas quando há mudanças em seu meio ambiente, como poluição, ondas de calor, enchentes ou secas prolongadas.
Crianças e adolescentes vêm se manifestando e exigindo posicionamentos e soluções de empresas e governos para os problemas causados pelo modo como exploramos a Natureza para produzir e consumir, que estão provocando o que chamamos de crise climática.
A sueca Greta Thunberg tinha 15 anos quando, em 2018, trocou um dia de escola para protestar na porta do parlamento. Ela estava decidida a expor a inércia do governo e da sociedade em enfrentar o problema ambiental. Na índia, Ridhima Pandey, de 9 anos, processou o governo por falta de iniciativas voltadas à proteção do meio ambiente.
No Brasil, Artemisa Xakriabá, Txai Suruí, Catarina Lorenzo e outros jovens ativistas lutam para que todos entendam que não há futuro possível sem a defesa dos povos tradicionais e da Natureza.
A COP, Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, acontece há 30 anos e reúne líderes e grandes representantes mundiais de diversos países para debater e firmar acordos que permitam diminuir os níveis de poluição, preservar o meio ambiente e garantir nossa sobrevivência.
São 30 anos em que as crianças e adolescentes – justamente as mais atingidas, e as que terão de lidar com as consequências dessa crise que não provocaram –, não têm sido levadas em conta com prioridade.
Crianças e adolescentes estão nas mesas de negociações?
Não. As crianças não estão no centro dos acordos e políticas que vêm sendo pensados e discutidos.
Já passou da hora de estarem, né?
É por isso que o Instituto Alana, junto com outras organizações internacionais parceiras está no Egito, onde acontece a COP 27, lançando a campanha Kids First (“Crianças Primeiro, em português), para que crianças e adolescentes ocupem o centro dos debates e sejam considerados em primeiro lugar.